terça-feira, 30 de junho de 2009

HACEMOS FÚTBOL

Bom não podia deixar passar em branco a semana nervosa que vem para as duas torcidas do RS. E queria um motivo melhor que esse para voltar a escreve? Depois de algumas semanas, resolvi tentar voltar com este hábito.

Bom como não poderia deixar de ser, na Argentina, futebol é assunto sagrado. E conversamos sempre sobre futebol e sempre que falo que meu pai é colorado, eles ficam espatandos. Aqui é totalmente estranho, quase inaceitavel, que os filhos não seja da mesma torcida do pai. E a coisa que mais sinto falta aqui, tirando claro familia e amigos, é ir ao Olimpico.

A umas semanas atrás fui ao jogo Racing e Boca e depois de ficar 24 sem dormir segui direto a Avellaneda (é uma cidade da grande Buenos Aires). Fomos do pai do Mariano, onde em dia de jogo é sagrado. Iamos fazer um asado na sede do clube e depois seguiriamos para o estádio.

9h, chegamos acordamos o irmão dele, saimos a encontrar outra gurizada que vinha de mais longe pra ver o jogo. Fomos ao supermercado, compramos tudo. Carne, pão, carvão, coca e ... Fernet.

Fui apresentado ao Fernet. É uma bebida típica aqui, sempre que querem fazer previas de festas, jogos tomam. Tem cor de remédio, cheio de remédio e gosto de remédio. Por isso não se toma puro, até porque tem 40% de teor alcoolico, sempre com Coca e gelo. No início não é muito agradável, mas é costume, assim como quem toma chimarrão, o gosto não é bom, mas acostuma.

Conheci o pai do Mariano, Racing fervoroso nesse asado e mais umas 30 pessoas, com bandeiras, bumbos e tudo.




Entramos de graça com as bandeiras da torcida. Pulamos uma grande no segundo andar o estádio, para ir ao lugar onde tinhamos que ficar.

Resumo da historia, Racing 3 x 0 no Bosteros putos do boca. O pai do Mariano me olha e diz tu é um cara de sorte, só vai ver isso aqui de novo aqui uns 7 anos.


Bom mas onde queria chegar mesmo, quando comecei essa história. Ah sim... Aqui sempre, todas pessoas que conheço me perguntam qual "hincha" sou. Respondo e dizem a sim, claro, bom time, linda camiseta celestre, negra e blanca. E quase todos me perguntam e quem é o rival do Grêmio. Respondo: - Inter. - Inter? ...... não, sei, que cor é?

Só peço pros meus amigos que vão nesse jogo cantarem por dois, com se eu tivesse ai. Só isso.
Vamo Tricolor e boa sorte Ronaldo!

domingo, 21 de junho de 2009

NOVA HOMENAGEM!



AHAHAHA

quinta-feira, 18 de junho de 2009

HOMENAGEM!

Não poderia deixar de fazer uma homenagem aqui.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

MALDITOS JALAPEÑOS

Primeiro dia de apartamento novo. Chegamos por volta de meio dia, conhecemos, arrumamos nossas coisas, dividinhos quartos, armários. Mais tarde, depois de tudo pronto estamos todos na mesa comendo e conversando.

Estavamos ali comendo sanduiches quando o boliviano falou:

- Tenho Jalapeños em conserva, vou buscar para a gente comer.

Voltou com uma lata. A mexicana adorou a idéia, porque gostava muito.

Abrimos e eu perguntei o que era aquilo.

Ela respondeu: - são chilis em conserva.

- Mas isso é pimenta, não é muito picante?

- Não é como um pickes, prova.

Peguei um tirar um pedaço minusculo para provar. No que coloquei na boca aquela merda, sai desesperadamente correndo pela cozinha atras de qualquer coisa que alivia-se o que sentia. Tomei refri, água, comi pão. Minha boca e minha língua pareciam ter umas 3 vezes maior que o tamanho normal.

Filha da puta, pimenta de merda. E aquilo para a mexicana era como pickles.

sábado, 6 de junho de 2009

Entre Hostel y Departamento: quede con los dos

Depois de uma semana, agora estou tranquilo. Com internet sem precisar tomar café e com mais calma fiquei pensando o que escrever.

A viagem continua num ritmo acelerado. Amanhã faz um mês que estou aqui, e parece cada vez mais que estou a mais de ano.

Já estive em hostel. Locura total, pouco conforto, se come não muito bem, banheiros coletivos. Em compesação nunca conheci tanta gente em tão pouco tempo. Gente louca, gente normal, gente anormal, brasileiros, ingleses, mexicanos, noruegueses, australianos, holandeses, americanos, franceses, israelenses, argentinos. Tem de tudo e isso é o legal do hostel. Todas as pessoas que estão lá estão viajando a um tempo, estão fora de casa a um tempo, são totalmente abertas a conhecer outras pessoas, ouvir histórias, conhecer outra cultura. Não existe pré-conceitos, nem preconceitos. Todos conversam, convivem pacificamente e se respeitam.

E é muito estranho essa vida. Porque a gente conhece as pessoas e, sabe lá se por estar longe das pessoas que gostamos (familias, amigos), acabamos nos apegando mais a esses ilustres desconhecidos. Só que é uma relação de amizade que tem hora marcada para terminar, porque todos seguem seus caminhos e, provavelmente , nunca mais tu vai voltar a ver-los. E tudo que passou vai ficar em fotos, lembranças e histórias.

Agora como também vim com objetivos muito bem traçados não podia viver a vida louca de um hostel. Alugamos um apartamento muito afude. Grande com tudo, internet, tv a cabo, mucama uma vez por semana, todo mobiliado, uma cama boa (e quente), todo conforto e independencia por mais que o apartamento seja divido. Agora já estou mais como morador de Buenos Aires do que como turista. Mas isso não impede em nada de continuar aprendendo, aproveitando e conhecendo gente.

Fica ai a dica, se querem ir viajar, conhecer pessoas e fazer historia, vá a um hostel. Se queres trabalhar estudar, vá para um apartamento. Agora se puder faça as duas coisas.

Não se cerque de 4,5, 10 pessoas e haja como se isso fosse o suficiente. Rompa a bolha desse mundinho. Conheça gente, faça amigos, eles nunca são demais.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SI, TENGO CASA

Essa semana aqui tá sendo uma correria. Nada de histórias mirabolantes ou engraçadas. Agora estou saindo da fase turistica para a fase séria. Passo os dias procurando emprego e casa para morar.

Sai do hostel e fiquei sem internet. Precisava dar um jeito porque para procura tudo isso precisava de internet. O que fiz? Virei cliente fiel, ou não tão fiel assim, da Starbucks. Comprar um café, passar a tarde sentado em uns confortáveis sofás que tem aqui para poder usar a internet liberada. Mas não vão pensando, a que aproveitador, jeitinho brasileiro, fica as tarde e toma só um café. Hoje mesmo me sentei e não comprei nada. Mas aqui tem muito disso. É cultural os cafés, bares oferecem wifi e as pessoas sentam usam, os garçons não ficam te infernizando perguntando se queres algo, tem inclusives tomadas e mesa que se pode ligar os notebooks para fazer isso.

As boas noticias são que achamos um apartamento no bairro de Belgrano. Um ótimo ap, com 3 quartos 100 metros quadrados. E vamos dividir entre 5 pessoas. Eu, Lucas (brasileiro), Darius (inglês), Ariadna (mexicana) e Diego (boliviano). Praticamente uma rota de narcotráfico.

Alugamos por 1 mes e vamos ver o que dá. Bom que ficou mais barato pra todo mundo, fora que aqui como todos estão longes de suas casas sempre tem alguma companhia pra gente se sentir menos sozinho. Sexta-feira ao meio dia mudamos e lá tem internet vai ficar mais fácil também a comunicação.

Agora só falta o emprego porque de resto está indo tudo muito bem!